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A Importância da Doação de Cestas Básicas para Famílias Vulneráveis – Um convite à solidariedade e à transformação social

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1. Introdução

A fome é uma realidade que assola milhões de pessoas em todo o Brasil. Em diversas comunidades, sobretudo em regiões periféricas ou historicamente negligenciadas, garantir o acesso a uma alimentação básica é um desafio diário que muitas famílias enfrentam. Nessas localidades, a insegurança alimentar se manifesta de forma severa, privando crianças, jovens, adultos e idosos de nutrientes essenciais para a sua saúde e bem-estar. A doação de cestas básicas, nesse contexto, emerge como um ato concreto de solidariedade, capaz de trazer não apenas alimentos à mesa, mas também renovação de esperança e sentimento de amparo às comunidades mais vulneráveis.

Manguinhos, uma das regiões mais carentes do Rio de Janeiro, ilustra bem a complexidade e a urgência desse problema. Convivendo diariamente com barreiras estruturais e socioeconômicas, os moradores da localidade enfrentam altos índices de desemprego, falta de serviços públicos de qualidade e escassez de oportunidades de ascensão social. A distribuição de cestas básicas, portanto, vai além de oferecer comida: significa também um reforço ao sonho de um futuro melhor, tanto para crianças quanto para adultos, que podem concentrar suas energias em buscar oportunidades de estudo, qualificação e melhoria de vida, em vez de se preocupar apenas com a próxima refeição.

Este artigo aprofunda a discussão sobre a importância da doação de cestas básicas, situando o tema em um cenário maior de desigualdade social e crise econômica. Trata-se de entender como a fome se constitui não apenas como consequência de fatores estruturais, mas também como um indicador de como nós, enquanto sociedade, nos organizamos para cuidar dos que mais precisam. A fome humilha, adoece e, em muitos casos, aniquila sonhos. Já a solidariedade, expressa na doação de cestas, oferece acolhimento e alimenta possibilidades de mudança.

Nos próximos tópicos, exploraremos o contexto social de Manguinhos, a relevância da doação para as famílias, o papel das organizações não governamentais (ONGs) e de iniciativas voluntárias, além de refletir sobre a responsabilidade social de pessoas físicas e jurídicas no combate à fome.

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2. Contexto Socioeconômico e a Insegurança Alimentar no Brasil

O Brasil é reconhecido mundialmente pela sua pluralidade cultural, riqueza natural e potencial econômico. No entanto, esse país continental enfrenta grandes desafios sociais, entre eles a desigualdade de renda e a insegurança alimentar. Historicamente, programas de distribuição de renda e iniciativas de combate à fome contribuíram para melhorar os indicadores, mas, ao longo dos últimos anos, crises sucessivas — políticas, econômicas e, mais recentemente, sanitárias, por conta da pandemia de COVID-19 — evidenciaram e aprofundaram abismos já existentes.

O conceito de insegurança alimentar ultrapassa a simples falta de comida. Ele engloba a dificuldade de acesso a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, de forma estável ao longo do tempo. Em muitas famílias, a escassez não é apenas uma condição transitória, mas uma situação crônica, o que leva a um ciclo de pobreza difícil de romper. A privação alimentar impacta de modo mais acentuado grupos sociais já marginalizados, como mulheres, crianças, idosos e populações negras, além daquelas que vivem em periferias urbanas e áreas rurais distantes dos grandes centros.

A relevância da insegurança alimentar se revela ainda mais grave quando avaliamos os efeitos que a fome tem no desempenho escolar de crianças e adolescentes. Sem refeições adequadas, é comum que haja queda de atenção, dificuldade de aprendizagem e, em casos extremos, evasão escolar. Ao mesmo tempo, adultos que sofrem com a incerteza sobre o que comer no dia seguinte enfrentam problemas de saúde que variam desde a subnutrição até doenças crônicas relacionadas à má alimentação. Diante desse panorama, a doação de cestas básicas desponta como um dos instrumentos mais imediatos para mitigar os efeitos da fome.

Contudo, é importante ressaltar que a doação de alimentos, embora fundamental, deve ser vista como parte de um esforço maior para superar a vulnerabilidade social. Em paralelo, políticas públicas de geração de emprego e renda, educação de qualidade, moradia digna e acesso à saúde são pilares indispensáveis para assegurar a autonomia das famílias. Ao mesmo tempo, ações solidárias individuais ou coletivas oferecem alívio imediato, salvando vidas e trazendo uma perspectiva de cuidado. Nesse sentido, a doação de cestas básicas e o combate à fome não podem ser encarados apenas como caridade, mas também como investimento social.

3. Manguinhos: Um Retrato das Vulnerabilidades

Manguinhos, localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro, é um complexo de favelas que concentra uma população que vive, em grande parte, em situação de pobreza. Além da falta de infraestrutura, como saneamento básico adequado e iluminação pública de qualidade, a comunidade enfrenta um histórico de violência urbana, que por vezes dificulta o trabalho de organizações sociais e de voluntários. Apesar desses desafios, Manguinhos é também um lugar de resistência, lar de famílias que lutam diariamente para sustentar seus filhos, manter suas casas e sonhar com um futuro mais próspero.

Há anos, Manguinhos figura entre as áreas com menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) na cidade. As taxas de desemprego são elevadas, e o acesso a serviços públicos de qualidade — como escolas, unidades de saúde e áreas de lazer — é limitado. O estigma social também pesa: muitos moradores relatam encontrar dificuldades para conseguir emprego fora da comunidade devido ao preconceito com o local de origem. Esse contexto afeta diretamente a renda familiar e, portanto, a capacidade de garantir uma alimentação segura e nutritiva.

A importância de iniciativas que levem alimentos a Manguinhos não se resume ao ato de doar para quem tem fome. É preciso considerar que a fome acarreta dificuldades muito além da nutrição, afetando a saúde mental e a autoestima das pessoas. Crianças que crescem em lares sem comida suficiente acabam desenvolvendo problemas de crescimento, aprendizagem e até comportamento. A falta de perspectiva para os jovens, por sua vez, pode gerar um círculo vicioso de vulnerabilidade que perpetua a pobreza e a violência.

Dentro desse cenário, projetos locais e ONGs têm buscado suprir lacunas deixadas pelo poder público. A doação de cestas básicas é uma das iniciativas mais urgentes e, ao mesmo tempo, uma das mais viáveis de serem realizadas por quem está fora da comunidade, mas deseja ajudar. Seja através de campanhas pontuais ou parcerias contínuas, essas ações trazem alívio imediato e reforçam a mensagem de que “você não está sozinho”. A comunidade de Manguinhos, apesar das adversidades, também conta com lideranças locais engajadas, que conhecem a realidade de perto e ajudam a direcionar as doações para as famílias em maior situação de vulnerabilidade.

4. Pandemia de COVID-19 e o Agravamento da Situação

A pandemia de COVID-19 atingiu o mundo de forma abrupta, deixando efeitos profundos em diversos setores, inclusive no que diz respeito à fome e à insegurança alimentar. As medidas de isolamento social, embora necessárias para conter a propagação do vírus, impactaram fortemente a economia. Muitos trabalhadores informais — parcela significativa nas comunidades periféricas — tiveram suas fontes de renda drasticamente reduzidas ou totalmente interrompidas. Em Manguinhos, não foi diferente.

A crise sanitária exacerbou problemas estruturais. Escolas que antes forneciam merenda diária passaram a ter suas atividades suspensas ou limitadas, retirando uma das principais fontes de alimentação de crianças e adolescentes. Pequenos negócios locais, que empregavam moradores, foram obrigados a fechar as portas ou reduzir pessoal, agravando o desemprego. Sem renda, sem merenda e com os preços dos alimentos básicos em alta, muitas famílias passaram a viver em situação de fome extrema, dependendo quase que exclusivamente de doações para se sustentar.

Embora o período mais crítico da pandemia tenha sido superado, as marcas deixadas no tecido social permanecem. O processo de recuperação econômica é lento, especialmente para populações em situação de vulnerabilidade. Famílias que antes já enfrentavam dificuldades, viram seus desafios se multiplicarem, criando uma urgência ainda maior por iniciativas de doação. As cestas básicas surgem, portanto, como uma espécie de “rede de segurança” que impede a fome de se alastrar ainda mais. Cada pacote de arroz, feijão, macarrão, açúcar, café e outros itens essenciais ajuda a manter a dignidade de quem luta diariamente para se reerguer após uma das maiores crises sanitárias e econômicas da história recente.

5. O Que São Cestas Básicas e por Que São Importantes

A cesta básica, de modo geral, é um conjunto de alimentos considerados essenciais para a nutrição de uma família por um determinado período, geralmente de um mês. Esse conjunto costuma incluir itens como arroz, feijão, farinha, macarrão, açúcar, óleo, café e sal, entre outros. Em algumas versões mais completas, adiciona-se leite em pó, proteínas enlatadas (sardinha e atum), biscoitos, extrato de tomate e até produtos de higiene pessoal, dependendo da disponibilidade de recursos e das necessidades específicas da comunidade atendida.

A relevância da cesta básica em regiões de vulnerabilidade vai além do simples fato de garantir a sobrevivência de quem a recebe. Em muitos casos, trata-se do único acesso a alimentos minimamente equilibrados. Quando a renda familiar é escassa ou inexistente, a priorização de gastos pode recair sobre contas de luz, água e transporte, sobrando pouco ou nada para a compra de alimentos. Nesse cenário, a doação de uma cesta básica pode fazer a diferença entre ter ou não uma refeição digna durante a semana.

Além da quantidade de calorias, é essencial considerar a qualidade nutricional dos produtos oferecidos. Por isso, muitas organizações parceiras e ONGs tentam incluir alimentos variados, que contenham fontes de proteína, carboidratos, vitaminas e minerais, bem como itens de higiene. A doação deve ser planejada para assegurar uma alimentação balanceada, ainda que básica, pois a falta de nutrientes adequados impacta diretamente a saúde física e mental, especialmente de crianças em fase de crescimento.

Por último, a cesta básica tem um papel simbólico de grande importância. Recebê-la reforça a ideia de que há pessoas e instituições que se preocupam com aquela família, criando um elo de solidariedade. Para quem doa, há a oportunidade de praticar empatia e responsabilidade social. Para quem recebe, há um sentimento de acolhimento, de dignidade, e muitas vezes, a motivação necessária para persistir em meio às adversidades.

6. Impactos Positivos das Doações na Vida das Famílias

Quando se fala em doação de cestas básicas, muitas vezes o foco permanece na urgência de combater a fome. Porém, é importante analisar o impacto mais amplo que tal ação gera na vida de famílias vulneráveis. A garantia de alimentação básica promove, em primeiro lugar, melhorias na saúde: reduz a incidência de doenças relacionadas à desnutrição, fortalece o sistema imunológico e permite que crianças e jovens se desenvolvam adequadamente. Em uma comunidade como Manguinhos, onde o acesso a serviços de saúde é limitado, garantir alimentos básicos já é uma forma de prevenção.

A segurança alimentar também influenciaria o desempenho escolar das crianças. Quando há comida na mesa, o rendimento nos estudos tende a ser maior, já que o aluno tem mais concentração, energia e motivação. De forma semelhante, adultos com melhor nutrição conseguem buscar oportunidades de emprego e renda de maneira mais efetiva, seja participando de cursos de qualificação ou se dedicando a pequenos empreendimentos. A doação de cestas básicas, portanto, funciona como um “empurrão inicial” que ajuda a romper o ciclo de insegurança alimentar e marginalização.

Outro fator muitas vezes esquecido é o impacto psicológico e emocional da fome. Viver sem saber se haverá comida suficiente para todos os membros da família gera estresse e ansiedade constantes. Essa pressão psicológica pode desencadear problemas de saúde mental, como depressão e irritabilidade, afetando a harmonia familiar. Ao receber uma cesta básica, as pessoas sentem um alívio imediato, pois sabem que, ao menos por algum tempo, não precisarão se preocupar com a próxima refeição. Esse “respiro” pode ser o que falta para que a família foque em outros aspectos que também demandam atenção, como educação, trabalho, documentação e melhorias na casa.

Por fim, doações frequentes ou de caráter contínuo podem criar uma rede de solidariedade mais ampla, na qual a família atendida passa a se sentir parte de uma comunidade de cuidado. Assim, além de receber, muitos moradores se engajam em projetos locais e se tornam voluntários, multiplicando o impacto positivo. Aos poucos, um simples gesto de doação contribui para fortalecer relações e construir novas formas de cooperação dentro e fora da comunidade.

7. Responsabilidade Social de Pessoas Físicas e Jurídicas

A responsabilidade social não é um conceito restrito a grandes corporações ou entidades filantrópicas. Cada indivíduo, dentro de suas possibilidades, pode exercer um papel crucial na construção de uma sociedade mais justa e equitativa. Embora a contribuição de grandes empresas seja fundamental devido ao porte financeiro e à capacidade logística, as doações realizadas por pessoas físicas representam um elo de solidariedade que fortalece o tecido social.

Para as empresas, a doação de cestas básicas pode se inserir em um conjunto maior de práticas de responsabilidade social corporativa (RSC). Essa abordagem considera que organizações têm não apenas obrigações com acionistas ou clientes, mas também com a comunidade onde operam. É uma forma de devolver à sociedade parte do lucro auferido e de melhorar a imagem institucional, demonstrando compromisso com causas sociais relevantes.

Já para pessoas físicas, o ato de doar muitas vezes nasce de uma motivação íntima — a empatia com quem está passando por dificuldade, o desejo de fazer o bem, ou mesmo a gratidão pelo que se tem. Pequenas quantias, quando somadas, podem resultar em um montante significativo para a compra de cestas básicas, principalmente quando organizadas em campanhas solidárias ou por meio de doações recorrentes.

É fundamental, no entanto, que a responsabilidade social não seja pautada apenas pela caridade pontual ou pelo marketing. A continuidade das doações e o acompanhamento de resultados fazem parte de um processo mais sólido de transformação social. Muitas empresas, por exemplo, optam por firmar parcerias de longo prazo com ONGs, fornecendo recursos financeiros ou produtos regularmente. Pessoas físicas, por sua vez, podem se organizar em grupos de amigos, familiares ou colegas de trabalho para planejar doações mensais ou trimestrais. Dessa forma, o impacto se prolonga e a ajuda se torna mais eficaz.

8. Mitos e Verdades Sobre a Doação de Cestas Básicas

Mesmo sendo uma prática de solidariedade amplamente reconhecida, a doação de cestas básicas ainda carrega alguns mitos que podem desencorajar pessoas e empresas a contribuírem. Um dos equívocos mais comuns é a ideia de que as doações geram dependência e acomodação. Na realidade, a maioria das famílias atendidas vê na cesta básica um recurso de emergência e não uma solução permanente para seus problemas. Elas desejam, sim, ter meios de sustentar suas casas com autonomia, mas, enquanto essa condição não é alcançada, a doação se faz fundamental.

Outra crença equivocada é a de que doar pouco não faz diferença. Muitas vezes, as pessoas deixam de doar por acharem que seu volume de contribuição é insuficiente para impactar positivamente a vida de alguém. Entretanto, pequenas doações, quando somadas, podem resultar em um expressivo número de cestas básicas. Se cada pessoa doar um pacote de arroz ou feijão, por exemplo, a soma desse gesto com o de outros doadores pode viabilizar o atendimento de dezenas de famílias.

Há também quem acredite que doar apenas em datas festivas, como o Natal, seja o suficiente. Embora esse período seja muito importante — pois as doações podem trazer conforto e esperança —, a fome não tem data marcada e persiste o ano todo. Por isso, doações regulares, mensais ou trimestrais, são essenciais para garantir a constância no fornecimento de alimentos às famílias.

Desmistificar essas ideias é fundamental para encorajar mais pessoas a participar da causa. Ao compreender melhor a realidade de quem vive em situação de insegurança alimentar, torna-se mais claro que a doação é um gesto de humanidade que faz diferença, independentemente do tamanho ou da frequência, embora doações regulares e organizadas ampliem consideravelmente o alcance e a efetividade das ações solidárias.

9. Como Doar de Forma Consciente

Doar não se resume a entregar produtos ou dinheiro a alguém. Existe uma maneira mais consciente e efetiva de praticar a solidariedade, que envolve pesquisa, planejamento e acompanhamento dos resultados. Em primeiro lugar, é essencial buscar informações sobre as organizações que farão a intermediação das doações. Verificar se a ONG ou projeto conta com transparência na prestação de contas e se tem boa reputação na comunidade é um passo importante para garantir que os recursos cheguem, de fato, às famílias que mais precisam.

Outra prática recomendada é entrar em contato direto com as organizações para entender quais são as necessidades reais do momento. Há períodos em que há estoque de determinados itens, mas falta de outros. Em algumas situações, pode haver carência maior de itens de limpeza e higiene pessoal do que de alimentos, por exemplo. Além disso, entender a dinâmica da comunidade ajuda a ajustar a composição das cestas às demandas locais, garantindo que as doações sejam o mais úteis possível.

Também é interessante envolver amigos, familiares e colegas de trabalho em campanhas de arrecadação coletiva. Esses mutirões solidários podem potencializar o volume de doações, além de disseminar o valor da empatia e da responsabilidade social. O uso de redes sociais, por exemplo, é uma forma eficaz de mobilizar mais pessoas e ampliar o alcance das ações.

Por fim, após a doação, é válido acompanhar a distribuição e os resultados. Muitas ONGs enviam relatórios, fotos ou depoimentos de famílias atendidas, reforçando a transparência e a prestação de contas. Esse retorno não apenas tranquiliza o doador, como também o motiva a continuar ajudando, ao perceber o impacto efetivo de seu ato de solidariedade.

10. Fomentando a Cultura da Doação

A criação de uma cultura de doação no Brasil ainda enfrenta desafios, mas avanços significativos vêm sendo observados nos últimos anos. A popularização de campanhas online de arrecadação, o surgimento de plataformas digitais de crowdfunding e a maior divulgação das atividades de ONGs são exemplos de como a solidariedade tem encontrado novas formas de se expressar. Para que mais pessoas se sintam engajadas a doar cestas básicas, é fundamental desmistificar a ideia de que a doação é algo excepcional ou restrito a determinados grupos.

Mudar a mentalidade coletiva envolve a promoção de valores como empatia, solidariedade e cooperação desde a infância. Famílias e escolas desempenham um papel crucial ao mostrar às crianças que elas podem contribuir com pequenas ações para melhorar a vida de outras pessoas. Participar de campanhas de doação ou desenvolver projetos de arrecadação pode ser uma experiência educativa e transformadora para os mais jovens, incentivando-os a levar esse hábito para a vida adulta.

Para ampliar ainda mais esse movimento, a comunicação é um elemento-chave. Divulgar histórias de sucesso, relatar o impacto das doações e mostrar o trabalho sério de ONGs e projetos sociais ajuda a conquistar a confiança do público. A adoção de boas práticas de gestão e transparência estimula o engajamento de grandes doadores, mas também fortalece a participação de quem pode contribuir de forma mais modesta. Dessa maneira, a cultura de doação se consolida como um valor social e não apenas como uma ação esporádica.

11. A Importância da Contribuição Empresarial

As empresas, sejam elas de pequeno, médio ou grande porte, têm um potencial enorme de influenciar positivamente as comunidades onde atuam. A doação de cestas básicas pode ser incluída em um programa estruturado de responsabilidade social, que não apenas beneficia quem recebe, mas também fortalece a imagem corporativa. Cada vez mais, consumidores e investidores valorizam organizações que demonstram sensibilidade às questões sociais e ambientais.

Uma estratégia comum é a criação de campanhas internas, nas quais funcionários são encorajados a doar ou a participar de atividades de arrecadação. A empresa pode, ainda, igualar as contribuições feitas pelos colaboradores, duplicando o volume de recursos destinados à compra de cestas. Esse tipo de iniciativa não só gera impacto real na vida das famílias em vulnerabilidade, mas também promove um clima organizacional mais solidário e colaborativo, fortalecendo o sentimento de pertencimento entre os trabalhadores.

Parcerias com ONGs também ampliam a eficácia das ações, já que as organizações sociais conhecem de perto a realidade local e podem orientar a melhor forma de aplicar os recursos. Além disso, a empresa pode desenvolver projetos de longo prazo, oferecendo capacitação profissional aos moradores de comunidades como Manguinhos, incentivando a formação de cooperativas ou apoiando eventos culturais que promovam a integração local.

Portanto, o envolvimento empresarial é uma via de mão dupla: ajuda a reduzir a fome e a desigualdade, ao mesmo tempo em que fortalece os laços da corporação com a sociedade, gerando uma reputação positiva e diferenciada no mercado. Dessa forma, cada cesta básica doada se torna parte de uma estratégia maior de desenvolvimento humano e social.

12. A Importância da Contribuição Individual

Embora as empresas desempenhem um papel fundamental, jamais se deve subestimar o poder da contribuição individual. Cada pessoa, em sua singularidade, pode se tornar um agente de mudança na vida de alguém que enfrenta a fome. A falta de grandes quantidades de recursos não precisa ser um obstáculo: doações de pequeno porte, quando organizadas coletivamente, ganham força e chegam a um número maior de famílias.

Além do valor material, há também o fator simbólico. A decisão de doar, mesmo que pouco, alimenta a ideia de que cada um pode fazer a diferença e inspira outras pessoas a fazer o mesmo. A solidariedade é contagiante: quando alguém compartilha uma história de doação ou posta uma foto entregando cestas básicas em suas redes sociais, desperta naqueles que a acompanham o desejo de participar também.

Muitas vezes, a motivação para doar surge do simples reconhecimento de privilégio: perceber que, enquanto algumas pessoas têm muito, outras não têm o mínimo para sobreviver. Esse insight pode levar a ações mais concretas e recorrentes, que se tornam parte do estilo de vida. Há quem estabeleça metas mensais de doação ou que reserve uma porcentagem de seu salário para contribuir com projetos sociais. Essas atitudes, ainda que individuais, impactam positivamente a coletividade e se somam aos esforços de organizações maiores.

Por fim, a contribuição individual pode se manifestar também na participação voluntária. Levar cestas básicas pessoalmente a Manguinhos, conhecer a realidade dos moradores e dialogar com eles pode ser uma experiência transformadora, capaz de reforçar o compromisso com a causa. Afinal, quando se olha de perto a necessidade do outro, compreende-se em profundidade a urgência e a relevância de ajudar.

13. Conclusão: Convite à Solidariedade

A fome é um problema complexo, que demanda ações estruturais e políticas públicas de longo prazo. Entretanto, a doação de cestas básicas se mantém como uma das maneiras mais imediatas e eficazes de amenizar o sofrimento de quem vive em situação de vulnerabilidade. Em Manguinhos, onde os índices de pobreza e insegurança alimentar são alarmantes, cada cesta doada é um passo a mais rumo à dignidade de crianças, jovens, adultos e idosos que lutam diariamente pela sobrevivência.

Esperamos que este artigo tenha evidenciado a urgência do tema e, principalmente, o papel que cada pessoa — seja física ou jurídica — pode desempenhar. Ao doar, não estamos simplesmente entregando alimentos; estamos plantando sementes de esperança, criando laços de confiança e abrindo portas para transformações mais profundas na vida das famílias atendidas. Trata-se de um gesto que transcende a caridade e se aproxima da justiça social, pois reconhece a dignidade e o valor de cada ser humano.

Agora, gostaríamos de convidar você, leitor, a participar desta corrente do bem. Independentemente de sua possibilidade de contribuição, todo apoio conta. Seja por meio de doações financeiras, de produtos ou mesmo dedicando seu tempo para ações voluntárias, é possível fazer diferença na vida de quem mais precisa.

A ONG É Por Amor, comprometida com a melhoria da qualidade de vida em Manguinhos, convida pessoas físicas e empresas a unir esforços e levar cestas básicas às famílias em situação de vulnerabilidade. Sua doação será direcionada de forma transparente e eficiente, beneficiando diretamente quem enfrenta a dor da fome. Para saber mais sobre como doar ou como se engajar em outras atividades, entre em contato conosco. Juntos, podemos transformar a realidade de Manguinhos e inspirar mais pessoas a construir uma sociedade mais solidária e justa.

Faça parte dessa rede de empatia e responsabilidade social. Cada ação conta, cada contribuição importa, e cada cesta básica entregue representa não apenas um prato de comida, mas também a oportunidade de um futuro melhor para tantos brasileiros que lutam diariamente contra a fome. A mudança começa agora, e ela depende de todos nós.

Precisamos de você, doe agora